Jesus lhe disse: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto’”. Mateus 4.10
Os israelitas misturaram elementos do culto pagão na sua adoração ao Senhor. O rei Acaz, por exemplo, construiu um altar segundo o modelo de um altar que tinha visto em Damasco e encostou o altar que Deus tinha mandado fazer, 2 Reis 16.10-14. Sempre que o homem importa a adoração conforme os seus padrões, ele coloca em segundo plano o modelo divino.
Jesus estaria agindo dentro da história de Israel, portanto, se ele incluísse na sua adoração um único momento de culto a Satanás, para ganhar os reinos do mundo e assim evitar o sofrimento da cruz. Afinal, ele poderia ter pensando, quem ia ver? Quem ia ficar sabendo? Que diferença faz um momento de submissão ao diabo para evitar um (suposto) mal maior?
A resposta de Jesus mostra a importância de recorrer à Bíblia para as orientações sobre a adoração. Somente assim resistiremos aos apelos do diabo, do mundo e da carne. Somente assim permaneceremos firmes no serviço a ele.
A resposta do Senhor ao diabo mostra também a exclusividade que Deus exige na adoração. Se a adoração de Deus não é exclusiva, constitui-se uma adoração inútil e detestável perante ele. De nós o Senhor Deus espera consistência e constância.
Pai, sustenta-nos pela sua palavra, para que sejamos adoradores de um único Deus.