Salmo 3.5: Deus cuida dos nossos problemas, nós ficamos em paz.
Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.
Salmo 3.5
Caio facilmente no sono. Desde criança, fui ensinado a orar antes de dormir e colocar minhas preocupações nas mãos de Deus. Mas a vida adulta traz novos desafios para a fé. A simplicidade infantil fica mais difícil de manter. Continue lendo “Durmo bem, acordo disposto”
2 João 3: Três grupos de palavras fortalecem a carta de João
A graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, seu Filho, estarão conosco em verdade e em amor.
2 João 3
Geralmente, as saudações das cartas no Novo Testamento desejam algo para os leitores no presente. O verbo da saudação desta carta olha para o futuro: estarão, tornando-se, ao invés de uma oração, uma promessa. Continue lendo “Uma saudação forte: graça, misericórdia e paz”
Colossenses 1.6: Existe a graça de Deus porque existe toda a verdade de Deus.
Por todo o mundo este evangelho vai frutificando e crescendo, como também ocorre entre vocês, desde o dia em que o ouviram e entenderam a graça de Deus em toda a sua verdade.
Colossenses 1.6
O evangelho trata de Jesus. É conteúdo e comunicação, o poder de Deus para a salvação, “palavra da verdade” v. 5. Como comunicação, a Boa Nova tem de ser ouvida e compreendida. Qualquer um pode comunicá-la. Os colossenses o aprenderam de Epafras, v. 7. Não é preciso ser apóstolo para transmiti-la. Continue lendo “A graça de Deus em toda a sua verdade”
Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça. João 1.16
Todo aquele que recebe Jesus, v. 12, recebe da sua plenitude. O mesmo verbo, receber, aparece nos versos 12 e 16. O Senhor não retém nenhuma bênção, nenhum benefício, nem dos menores do seu povo. De fato, ele tem interesse especial nos pequeninos do seu reino. A igreja de Deus é a única verdadeira sociedade sem classes, ou distinções entre pessoas. Todos temos o mesmo acesso ao Senhor e à sua graça. Continue lendo “Sua plenitude”
1 Pedro 5.12: Na verdadeira, sofremos como cristãos por causa da verdade.
As pessoas querem as coisas de maneira fácil. A palavra graça já adquiriu significado do que é livre de obrigação e provação. Quando se ouve falar da graça de Deus, devemos ter certeza de que é aquela que Deus oferece e não uma versão light e falsa. Continue lendo “Verdadeira graça”
O auto-conceito tende a extremos, desde verme a deus. O maior problema é pensar que é alguma coisa, que torna a pessoa inútil como servo. Continue lendo “Eu não sou nada”
Pedro não tinha nenhuma razão para se gabar do seu conhecimento de Cristo, como o primeiro a responder corretamente. Ele não o descobriu sozinho.
Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus.”
Mateus 16.17 NVI
Mesmo ouvir o evangelho de Cristo é uma dádiva de Deus, pois vem por revelação divina.
É neste sentido o tweet de hoje: “A certeza que se sente no evangelho não gera orgulho, mas sim humildade. É produzida pela revelação de Deus, não pela pesquisa do crente”. (A Bíblia pode até chamar o arrependimento de algo que Deus concede, Atos 11.18).
Nada disso diminui a nossa responsabilidade. Mas se Deus não falasse, não poderíamos ouvir. Se não houvesse nenhuma revelação da mente de Deus, não poderíamos confessar a verdade de Cristo. Se não houvesse nenhuma santidade divina para ser vista e nenhum mandamento para obedecer, o arrependimento seria impossível.
Então, a responsabilidade continua nossa, mas não há nenhum crédito aplicado pela nossa resposta.
Temos duas opções: ou provamos a Deus a nossa própria bondade, ou aceitamos a graça de Deus por meio da fidelidade de Cristo. A bondade própria é uma ficção adotada por muitos.
Eu me recuso a rejeitar a graça de Deus. Pois, se é por meio da lei que as pessoas são aceitas por Deus, então a morte de Cristo não adiantou nada!
Gálatas 2.21 NTLH
A briga que Paulo compra na carta aos Gálatas é esta. Gente queria usar a Lei de Moisés como meio de estabelecer a justiça própria. Pela lei diziam poder ser corretos perante Deus. Insistiam com os cristãos que o caminho para chegar a Deus fosse pela lei, porque tornaram a lei num sistema de obras de mérito.
Paulo nega categoricamente esta possibilidade. Tal ficção nega a necessidade da morte de Cristo.
Talvez poucos usem a Lei de Moisés hoje, mas usam outros sistemas de obras de mérito para se declararem bons e para se recomendarem a Deus. Por isso, a carta aos Gálatas continua atual, mais ainda hoje, se isso é possível.
Pois uma das maiores barreiras ao evangelho é o pensamento que a bondade própria descarta a necessidade do sangue purificador de Cristo.
O assassino sabia que só podia casar-se novamente no caso da morte da esposa. Então, resolveu matá-la, para ter a liberdade de segundo casamento. Sua teologia estava correta, mas sua conclusão faltava muito. Paulo tem tanto a teologia certa como a conclusão correta.
Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.
Romanos 7.4 NVI
Viver para a lei significa provar a própria bondade pela observação perfeita da lei. Impossível isso. O resultado disso é que a lei somente tem o poder de acusar e condenar.
Quando morremos para a lei, ficamos livres desse projeto impossível. Paulo usa a figura do casamento, no qual a morte separa os cônjuges. Pela nossa morte para a lei, ficamos livres e chegamos a pertencer a Cristo, que traz o perdão e a santidade necessária para a presença de Deus. E produz fruto para Deus, nossa santificação.
Esta liberdade da lei e o pertencer a “outro”, Jesus Cristo, por meio do seu corpo (crucificado e ressurreto) faz com que essa morte seja uma delícia, pois ela nos traz até a presença de Deus.
Dizem que o amor é cego. Talvez melhor dizer que o amor ignora os desafios e dificuldades de um relacionamento com o sexo oposto. Uma linha de pensamento que ignora evidências chegará a conclusões erradas que conduzirão a grandes decepções.
Alguns pensam na graça de Deus como outros consideram o amor, o resolve-tudo:
Que havemos de concluir? Que vamos permanecer no pecado, para que aumente a graça? De maneira nenhuma! Como iríamos nós, que morremos para o pecado, viver ainda nele?
Romans 6.1-2 BSC
Paulo quer evitar que alguém pense que pecar mais signifique mais graça. Vamos transgredir a lei de Deus para que ele tenha oportunidade de exercer mais perdão? Essa lógica não procede, especialmente à luz de nosso batismo, no qual morremos para o pecado. (Leia os versos em seguida.)
Morrer para o pecado significa ficar separado dele e não ter mais relação com ele. Desta forma, viver pecando não faz sentido.
O ensino do evangelho e a experiência do cristão (neste caso, a imersão) sempre confirmam a verdade e expõe a falsa doutrina que abre a porta para o pecado.
Mas é necessário pensar um pouco, ao invés de proclamar a graça, como fazem hoje os assim chamados progressistas, como a cobertura para a libertinagem e capa para a imoralidade. Pois este é o argumento deles, o qual o apóstolo provou ser falso há muito tempo.