Quatro vezes na NVI é usada a frase: “Deus dos deuses”, todas elas no Antigo Testamento. É usada uma vez por um rei pagão, mas as outras, por Moisés, por um dos salmistas e por um anjo. Os quatro textos são Deuteronômio 10.17; Salmo 136.2; Daniel 2.47; e Daniel 11.36.
Pois o Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos, o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno.
Deuteronômio 10.17
Se todos os outros deuses além do Senhor nada são exceto ídolos, como se pode falar então que ele é “Deus dos deuses”, como se ambos pertencessem à mesma categoria?
A palavra hebraica usada nesta frase para “Deus” e também “deuses” é elohim. É usada para Deus no plural, indicando, evidentemente, seus poderes maravilhosos. (Alguns estudiosos chamam este de “plural da majestade”.) A palavra é usada também para se referir àquilo que é grandioso, a governantes ou a poderosos. O próprio Jesus faz alusão a este uso em João 10.34.
Deus então é superior àquelas coisas que muitos consideram como deuses. A palavra é usada em sentido que reflete a opinião popular sobre o que é um deus. Qualquer coisa que alguém pode considerar como deus é bem inferior ao único Deus verdadeiro que criou o universo e fez o homem à sua imagem.
Devemos sentir à vontade, portanto, proclamando o Deus vivo e verdadeiro por meio desta frase: “Deus dos deuses”. Ela deve nos ajudar a tornar Deus o nosso Deus, colocando-o primeiro em nossas vidas. E, como Cristo é Deus em forma humana, devemos torná-lo nosso único guia, autoridade e poder, 1 Pedro 3.15.