E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. 1 João 2.25
Em todos os seus escritos, esta é a única vez que João usa a palavra “promessa”. Assim, o texto nos apresenta um interesse especial. A promessa mencionada por João serve como incentivo para os leitores permanecerem na verdade da mensagem que receberam no início. Esta fidelidade significa permanência no Filho e no Pai, isto é, relaconamento e intimidade com eles.
Foi importante para João escrever assim por causa “daqueles que os querem enganar” v. 26. Desde cedo, surgiram pessoas que negavam a verdade e faziam outras promessas. Hoje, há promessas de curas miraculosas e bênçãos financeiras. Mas a promessa do Filho e do Pai diz respeito à vida eterna. O conteúdo da promessa marca a diferença entre os enganadores e os fiéis, pois “nenhuma mentira procede da verdade” v. 21.
A vida eterna é a vida com Deus que supera as limitações terrenas e vence contra a morte. Nada que é material ou terreno faz parte dessa promessa. Sua realidade é espiritual e celestial. Será entregue quando Jesus voltar, v. 28.
Quem é “ele” que faz a promessa? O pronome é ambíguo, talvez de propósito. Tanto o Pai como o Filho trazem aos santos a vida eterna. Jesus é a vida, João 14.6. Ele dá a vida eterna, João 10.28. A vida eterna está no Filho, 1 João 5.11. Ele é a própria vida eterna, 1 João 5.20.
Uma promessa tem validade somente se a pessoa que faz tem condições de cumpri-la. Jesus é nossa garantia.
Pai, leva-nos nessa vida para recebermos a vida eterna.