Valor se estabelece fazendo comparações. Constantemente, avaliamos moedas, propriedades, metais, ações na bolsa por meio de equivalências e diferenças entre eles. No mundo, estes variam a cada dia, alguns ganhando valor maior, e outros perdendo.
O autor de Hebreus faz comparação semelhante para estabelecer para os leitores o valor permanente de Jesus.
E de novo, quando introduz seu Filho primogênito no mundo, ele diz: «Que todos os anjos o adorem.»
Hebreus 1.6 Pastoral
O propósito do autor de Hebreus é o de mostrar a superioridade de Cristo a judeus convertidos que pensavam em voltar à Lei de Moisés. A perseguição os fez questionar sua decisão de abraçar a fé em Cristo.
Ele abre a carta com o argumento mais forte. Os anjos são superiores aos seres humanos. Se Jesus é superior aos anjos, então está resolvida toda a questão. Ele mostrará em seguida a superioridade de Cristo sobre Moisés (capítulo 3), mas de início estabelece a incomparabilidade do Senhor Jesus.
Entre outras passagens do Antigo Testamento, a ordem aos anjos adorarem ao Filho os coloca, todos, em posição inferior. O Filho é supremo.
Por que então abandonar aquele que é superior, melhor, mais abençoado, Líder perfeito, mais qualificado para nos conduzir a Deus?
A pergunta ainda permanece para nós.
O tema proposto me desperta para a narrativa do amado Lucas, a saber:
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4.12)